Em condomínios, lidar com as particularidades de animais e donos não é tarefa fácil e o síndico precisa estar alerta para enfrentá-las da melhor maneira.
Animais de estimação são parte da família do brasileiro. De acordo com a pesquisa realizada pela Comac (Comissão para Animais de Companhia), 44% dos lares das classes A, B e C têm um animalzinho para fazer companhia. Mas quando há vizinhos, é preciso seguir algumas regras em nome da boa convivência.
O caminho para solucionar ou minimizar as brigas em relação aos animais de estimação em condomínios é deixar claro o que é ou não permitido de acordo com o previsto na Convenção ou Regimento Interno. O Regimento Interno deve detalhar a limitação do espaço permitido aos animais, os cuidados em seu transporte pela guia, as exigências no que tange a salubridade, como recolher os dejetos dos animais e manter em dia a sua vacinação, além da exigência do bom comportamento animal, incluindo as penalidades em caso de descumprimento. Pois, para viver em coletividade, até mesmo os animais precisam estar adequados às normas.
O bom senso é a melhor maneira. E o diálogo, o melhor caminho. O síndico do condomínio também promover campanhas educativas. O morador deve observar o respeito à individualidade do vizinho com o intuito da convivência harmônica entre todos.
DICAS PARA UMA BOA CONVIVÊNCIA
Procurar manter um relacionamento educado e respeitoso com o síndico e moradores do prédio;
Manter seu animal em perfeitas condições de saúde, higiene e com a vacinação em dia;
Evitar latidos excessivos de cachorro, principalmente nos horários de silêncio determinados pela norma interna do condomínio;
Evitar o uso do elevador social e utilizar-se sempre do elevador de serviço;
Evitar que o cachorro ande sem coleira e circule pelas áreas comuns sem acompanhante;
Limpar imediatamente qualquer dejeto do animal.